Richie Porte: "Entristece-me que achem que ainda corro para Froome"
Richie Porte: "Entristece-me que achem que ainda corro para Froome"
Em 2016 Richie Porte deixou a Sky para ingressar na BMC e a mudança deixou-o fortalecido. Chegou ao Tour de França a dividir a liderança da equipa com Tejay Van Garderen mas depressa passou a ser a principal aposta, tendo respondido com um quinto lugar na classificação geral.
Richie Porte encontra-se optimista e já pensa na próxima edição do Tour, na qual já se sabe será o único líder da BMC.
Em relação a defrontar Froome, Porte não se mostra preocupado: "Não me deixa nervoso saber que Froome é o mais forte. Os meus ex-companheiros estiveram fantásticos este ano, há que reconhece-lo. Com eles nunca se sabe, a prova é que Chris atacou numa descida e na etapa dos abanicos", disse Richie Porte numa entrevista ao site Cyclingnews.
Richie Porte correu quatro anos pela equipa Sky, conhece os 'cantos à casa' e fala com bastante à-vontade sobre a mesma. "A Sky não é a equipa previsível que muitos falam. Li por aí que houve debilidade táctica por parte deles, mas não estou muito seguro disso. A Sky que se apresentou na Vuelta não tinha nada a ver com a que arrasou no Tour", comentou.
O australiano não esconde a admiração que continua a ter por Chris Froome, afinal liga-os uma grande amizade: "Froome é o mais forte, física e mentalmente. É o corredor de grandes voltas mais importante da sua geração e com a equipa que tem, é muito difícil de vencer. Ainda somos amigos e às vezes treinamos juntos, mas só isso. Entristece-me que achem que ainda corro para ele, algo totalmente ridículo".
Sobre a planificação para 2017, Richie Porte deixou ainda alguns pontos em aberto, afirmando que o objectivo é chegar ao Tour motivado e com algumas vitórias. Para isso pensa em participar em provas como o Paris-Nice, Tour da Romandia e Volta ao País Basco.
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