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Análise à temporada 2016 - Sky



País - Grã Bretanha
UCI WT  Ranking - 3º
Orçamento - +/- 35 milhões de Euros

O ano de 2016, em termos competitivos, foi muito positivo para a equipa britânica. Com a conquista do primeiro monumento a ser marcante. Wouter Poels pode-se orgulhar de ter sido o primeiro a dar um dos 5 monumentos à equipa britânica.
O grande objetivo também foi alcançado e de forma retumbante, a conquista do 3º Tour para Chris Froome, numa demonstração de força de toda a equipa, que trabalhou e protegeu o seu líder de forma impecável.

Principal Figura - Chris Froome
Temporada de grande nível de Froome. Com destaque obviamente para a terceira vitória do Tour. Mas o "Queniano" não se ficou por aí, conquistando a medalha de bronze na prova de contrarelógio individual dos Jogos Olímpicos. 
Na Vuelta, foi o único capaz de dar luta a Nairo Quintana, conseguindo mais um 2º lugar na prova que o tirou do anonimato em 2011. Na preparação para o Tour, Froome conquistou o Critérium du Dauphiné, batendo alguns dos seus principais rivais.
Outras conquistas em 2016, foi o Herald Sun e uma etapa na Volta à Romandia, num ano para recordar.

Desilusão - Michal Kwiatkowski
A escolha era entre Mikel Landa e Michal Kwiatkowski, a nossa escolha acabou por recair no polaco. Por duas razões, a primeira é porque Landa apesar de ter sido uma desilusão no Giro (onde teve de abandonar por problemas gástricos), acabou por ser importante na ajuda a Froome no Tour e porque Michal Kwiatkowski em toda a temporada apenas brilhou num único dia, na E3 Harelbeke, o resto foi perto do miserável. Muito pouco para alguém que já foi campeão do mundo e com o palmarés dele.

Principais conquistas - Volta à França, Liège-Bastogne-Liège, Critérium du Dauphiné, Paris-Nice
O principal objetivo da equipa britânica é sempre o Tour e mais uma vez foi atingido, com a vitória de Froome que beneficiou de um trabalho perfeito da equipa. Na preparação para o Tour, Froome arrecadou mais uma vez o Critérium du Dauphiné, uma das provas por etapas mais importantes a seguir às Grandes Voltas.
Como já foi dito, pela primeira vez um ciclista da Sky conquistou um monumento, o que é um marco na história da equipa. Wouter Poels que fez uma grande temporada foi o autor da proeza no mais antigo dos monumentos, Liège-Bastogne-Liège.
Uma das figuras do inicio da temporada, foi Geraint Thomas, que venceu a Volta ao Algarve e depois conquistou o importante Paris-Nice, num começo de ano fortíssimo do galês.

Outros resultados relevantes - E3 Harelbeke, Giro del Trentino, Artic Race, Chrono des Nations, 13ª etapa da Giro, 8ª e 18ª etapas do Tour, 1ª, 11ª e 19ª etapas da Vuelta
Dos outros resultantes relevantes, destacam-se as seis vitórias de etapas em grandes voltas, com Froome a vencer quatro, Nieve uma (Giro) e a equipa a ganhar o contrarelógio coletivo da Vuelta.
A E3 Harelbeke foi o único momento de brilhantismo de Michal Kwiatkowski, que fugiu com Peter Sagan e depois bateu sensacionalmente o eslovaco no sprint. 
Mikel Landa a caminho do Giro, dominou como quis o Giro del Trentino, no melhor momento do ano para o basco.
Na Artic Race, Gianni Moscon mostrou que é um dos nomes a ter em conta no futuro, o jovem italiano venceu a prova norueguesa de forma vistosa.
Já no fim da época, Kiriyenka, que vinha de conquistar a medalha de prata no contrarelógio individual dos mundiais, venceu o Chrono des Nations, de forma clara.

Melhor momento - Vitória de Wouter Poels na Liège-Bastogne-Liège
A escolha óbvia seria o Tour, mas optamos por colocar a conquista do 1º monumento, como o melhor momento do ano da equipa britânica. A principal razão é porque a equipa já está habituada a dominar no Tour e um monumento é algo que a equipa procurava há muito tempo e finalmente conseguiu-o. Num dia com condições atmosféricas brutais, Wouter Poels finalmente concretizou um dos sonhos de Brailsford.

Pior momento - Abandono de Mikel Landa no Giro
O Giro parecia correr às mil maravilhas para a Sky e Landa, que chegavam ao primeiro dia de descanso, em excelente posição, depois da boa prestação do basco no contrarelógio individual. Porém, algo correu mal durante o dia descanso, que fez com que Landa tivesse problemas gástricos. Terá sido do churrasco do dia de descanso. 
No dia seguinte, ainda arrancou para a etapa, mas rapidamente ficou para trás, até que acabou por abandonar. Foi um dos momentos mais complicados da Sky em 2016, já que tinham acabado de perder o líder da equipa para o Giro.

Revelação - Gianni Moscon
É um dos jovens italianos com grande talento. Tem características excepcionais para as clássicas do Norte da Europa e em 2016 já demonstrou alguma coisa. No Paris-Roubaix estava no principal grupo, até que uma queda retirou qualquer possibilidades de fazer um resultado muito bom.
Além de ser um classicomano, também se safa bem em provas por etapas mais curtas e a prova disso, é a sua vitória na Artic Race, foi 3º na Settimana Coppi e Bartali e 7º no Tour de Yorkshire. 
É um todo terreno, com 22 anos apenas, o céu é o limite para Moscon.

Futuro - A equipa, tem passado por alguns problemas nos últimos meses. O 'caso Tue's', tem abalado a equipa e a credibilidade que Brailsford e os seus responsáveis sempre apregoavam.
O futuro no entanto para já parece estar resguardado e em 2017, voltam a ser a equipa a bater no Tour. 
Perderam, Ben Swift, Leopold Konig, Lars Petter Nordhaug, Salvatore Puccio, Xabier Zandio, Andrew Fenn e Nicholas Roche, não parecem enfraquecer a equipa, já que para os substituir a Sky foi buscar: Diego Rosa, Kenny Elissonde, Owain Doull, Tao Geoghegan Hart, Jonathan Dibben e Lukasz Wisniowski.


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