Strade Bianche (1.WT) - Antevisão
Strade Bianche, traduzido do Italiano para Português significa, Estradas Brancas, que não são mais do que secções em terra batida e gravilha, que em italiano é, sterrato, que marcam e tornam esta prova única.
Esta corrida é bastante recente, teve apenas a sua primeira edição em 2007, com o nome de Monte Paschi Eroica, no entanto, apesar de ser uma prova muito jovem, ao longo dos anos tem encantado todos os aficionados da modalidade.
As razões são várias, desde as famosas secções em sterrato, passando pelas paisagens deslumbrantes da Toscânia, até às subidas íngremes e explosivas que fazem a delícia de quem vê a prova.
Juntamente com a Tro-Bro Léon (Bretanha, França) são provas completamente distintas de tudo o que há no calendário. Porém desde a primeira edição que a prova italiana consegue atrair alguns dos melhores corredores do pelotão internacional, ao contrário da francesa.
Em 2009, 2010 e 2011, passou a designar-se Montepaschi Strade Bianche, até que em 2012 já não teve o patrocínio da Montepaschi, ficando apenas e só com o nome, Strade Bianche.
Com as suas estradas brancas de sterrato, as várias subidas e o final em Siena com uma subida íngreme, faz com que a prova atraia, os especialistas de clássicas do pavé, das Ardenas e corredores das corridas por etapas, incluindo grandes voltas.
A chegada a Siena é também peculiar, a subida final em pleno centro histórico e meta colocada numa das mais belas praças italianas, a Piazza del Campo, fazem com que o final, não seja mais do que um desfecho épico depois de um dia percorrido pelas paisagens gloriosas da Toscânia.
Com as suas estradas brancas de sterrato, as várias subidas e o final em Siena com uma subida íngreme, faz com que a prova atraia, os especialistas de clássicas do pavé, das Ardenas e corredores das corridas por etapas, incluindo grandes voltas.
A chegada a Siena é também peculiar, a subida final em pleno centro histórico e meta colocada numa das mais belas praças italianas, a Piazza del Campo, fazem com que o final, não seja mais do que um desfecho épico depois de um dia percorrido pelas paisagens gloriosas da Toscânia.
História
últimos 10 vencedores
2007 Alexandr Kolobnev (RUS) Team CSC2008 Fabian Cancellara (SUI) Team CSC
2009 Thomas Lövkvist (SWE) Team Columbia–High Road
2010 Maxim Iglinsky (KAZ) Astana
2011 Philippe Gilbert (BEL) Omega Pharma–Lotto
2012 Fabian Cancellara (SUI) RadioShack–Nissan
2013 Moreno Moser (ITA) Cannondale
2014 Michał Kwiatkowski (POL) Omega Pharma–Quick-Step
2015 Zdeněk Štybar (CZE) Etixx–Quick-Step
2016 Fabian Cancellara (SUI) Trek–Segafredo
2017 Michal Kwiatkowski (POL) Team Sky
Edição 2017 (Top-10)
1 Michal Kwiatkowski (Pol) Team Sky 4:42:42 2 Greg Van Avermaet (Bel) BMC Racing Team 0:00:15
3 Tim Wellens (Bel) Lotto Soudal 0:00:17
4 Zdenek Štybar (Cze) Quick-Step Floors 0:00:23
5 Tom Dumoulin (Ned) Team Sunweb 0:01:26
6 Luke Durbridge (Aus) Orica-Scott
7 Christopher Juul Jensen (Den) Orica-Scott 0:01:29
8 Tiesj Benoot (Bel) Lotto Soudal 0:02:20
9 Thibaut Pinot (Fra) FDJ 0:02:23
10 Scott Thwaites (GBr) Dimension Data 0:02:52
Percurso
O percurso ondulado sem subidas longas, mas com ascensões curtas e explosivas marcam a prova, principalmente nas zonas em sterrato. São cerca de 63 km de estradas em sterrato, divididos em 11 setores (oito deles também presentes no percurso de Elites femininas). A prova parte de Siena (Fortezza Medicea), os primeiros Kms são de constante sobe e desce em asfalto. O primeiro sector aparece ao Km 17,6 e são 2,1 kms de extensão completamente planos. Poucos Kms à frente aparece o Sector 2 (4.7 km), onde está a primeira grande dificuldade, uma longa subida com partes a mais de 10%. O percurso passará então pela Radi, onde se inicia o Sector 3 (4.4 km) e imediatamente a seguir passam pelo Sector 4 (5.5km, estreia) sem gradientes significativos. Poucos Kms depois, começa a segunda subida do dia: o Montalcino (4 km a 5%). Depois de Torrenieri os ciclistas enfrentarão os Sectores 5 (11.9 km) e 6 (8 km) com apenas 1 km de asfalto entre eles. Ambos são duros, montanhosos, muito explosivos e com muitas curvas, subidas e descidas. Após a segunda passagem por Buonconvento, o abastecimento estará posicionado em Ponte d'Arbia, ao Km 103,3 .
Logo de seguida, os corredores chegam a Monteroni d'Arbia, que marca o começo do Sector 7 de San Martino em Grania (9.5km). É um setor longo com sobe e desce contínuo.
Em Ponte del Garbo (Asciano) começa o sector 8, o mais duro da corrida, com 11,5 km de extensão, caracterizada por ter subidas duras, sendo que as mais importantes estão perto do Monte Sante Marie. Este é o sector que Fabian Cancellara decidiu dar o seu nome.
Depois de Castelnuovo Berardenga há um sector muito curto (300m), antes de enfrentar o 'verdadeiro' Setor 9, que também não é muito longo, são apenas 800m de comprimento, mas com uma rampa com um gradiente de dois dígitos antes de voltar ao asfalto em Vico d'Arbia. Em seguida vem o penúltimo Sector, o 10º (2,4 km), onde está situado o Colle Pinzuto (com gradientes até 15%). Alguns Kms depois, o ciclistas enfrentam o 11º e último Sector (1.1 km) que apresenta uma sequência de uma descida exigente seguida por uma subida muito explosiva (máx. 18%) que acaba em Tolfe. A partir daqui são apenas 12 km que separaram os corredores da meta na Piazza del Campo, Siena.
O último Km em Siena é de uma dureza extrema. A 900 metros da meta, a estrada começa a empinar de que maneira, com uma parede de 9%, na Via Esterna di Fontebranda.
A 500 metros da meta, os corredores apanham inclinações superiores a 10% e na Via Santa Caterina, é onde atingem o gradiente mais alto, 16%. Até aos últimos 150 metros o terreno contínua a subir, ao virar para a Piazza del Campo, a última curva (direita) é muito apertada e já decidiu um vencedor, por exemplo em 2016, Cancellara teve uma linha de trajetória melhor, que lhe permitiu defender-se e ganhar a prova a Stybar.
Sectores de sterrato:
1. "Vidritta", do km 17,6 ao km 19,7 - extensão. 2,1 km2. Bagnaia, do km 25 ao km 30,8 - extensão. 5,8 km
3. Radi, do km 36,9 ao 41,3 km - extensão. 4,4 km,
4. La Piana, do km 47,6 ao km 53,1 - extensão. 5,5 km
5. Lucignano d'Asso, do km 75,8 ao km 87,7 - extensão. 11,9 km
6. Pieve a Salti, do km 88,7 ao km 96,7 - extensão. 8,0 km
7. S. Martino in Grania, do km 111,7 ao km 121,2 - extensão. 9,5 km
8. Fabian Cancellara (Monte Sante Marie), do km 130 ao km 141,5- extensão. 11,5 km
9. Monteaperti, do km 160 ao km 160,8 - extensão. 0,8 km
10. Colle Pinzuto, do km 164,6 ao km 167 - extensão. 2,4 km
11. Le Tolfe, do km 171 ao km 172,1 - extensão. 1,1 km
Total: 63 km
Zona de abastecimento: Ponte d'Arbia (149 m, Km 103.3).
Startlist
Aqui
Condições atmosféricas
Favoritos
***** Michal Kwiatkowski
**** Zdenek Stybar, Peter Sagan, Greg Van Avermaet
*** Gianni Moscon, Tom Dumoulin, Alejandro Valverde, Wout Van Aert
** Tiesj Benoot, Sep Vanmarcke, Alexey Lutsenko, Philippe Gilbert, Diego Ulissi
* Moreno Moser, Romain Bardet, Giovanni Visconti, Primoz Roglic, Andrey Amador, Luke Durbridge, Vincenzo Nibali, Alberto Bettiol, Daniel Oss
A nossa aposta: Michal Kwiatkowski
Vencedor da última edição e da de 2014, o polaco é o grande favorito a repetir a proeza e se o fizer terá a mesma honra que Fabian Cancellara, dar o seu nome a um dos setores de sterrato.
Começou o ano em grande forma, com a vitória na Volta ao Algarve a confirmar isso mesmo.
Outsider: Zdenek Stybar
Nas duas primeiras clássicas do ano (Omloop e Kuurne-Brussels-Kuurne), mostrou estar em boa forma. Este é o seu terreno, ex-campeão do mundo de Ciclocross e se chover, ainda o mais vai beneficiar o percurso.
Dentro da forte equipa Quick-Step Floors, é a nossa aposta.
Portugueses
Participarão três portugueses na prova, dois deles representam a mesma equipa. Nuno Bico e Nélson Oliveira, deverão trabalhar para Alejandro Valverde. O murciano começou o ano em grande forma e é um dos naturais favoritos a ganhar a prova.
José Gonçalves brilhou na edição do ano passado, ao ter estado em fuga muitos quilómetros. Terminou em 11º lugar.
Seguir em direto: @StradeBianche, #StradeBianche
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