Stig Broeckx saiu do coma; Mudança de planos na Bora-Hansgrohe; Jan Bakelants critica fortemente a UCI
Stig Broeckx saiu do coma
Já se passaram mais de seis meses desde o acidente que deixou Broeckx em estado de coma. Foi no passado dia 28 de Maio, durante a Volta à Bélgica, que duas motos chocaram e provocaram uma enorme queda no pelotão da qual resultaram 19 ciclistas feridos. Entre eles encontrava-se Stig Broeckx, jovem ciclista belga da Lotto-Soudal, o ferido mais grave. Ao longo destes meses algumas notícias sobre o seu estado foram tornadas públicas mas ontem chegou a mais desejada. Broeckx conseguiu acordar do coma, estado em que se encontrava desde o acidente, mesmo quando nem os médicos sabiam se tal ia acontecer.
A notícia chegou pela mão do médico da equipa, Servaes Bingé, que apesar de optimista mantém a cautela, "Stig está a aprender a comer de forma independente e já disse algumas palavras. Tem tido um progresso muito positivo. Mas ainda não está curado. Os médicos não sabem até onde podem ir estes avanços. No entanto, o que conseguiu até agora é muito mais do que o que podíamos imaginar há alguns meses".
A nós, equipa Etapa Raínha, resta-nos desejar a Stig Broeckx uma total e rápida recuperação.
Mudança de planos na Bora-Hansgrohe
Com o final do ano a aproximar-se a passos largos, as planificações das equipas para a nova temporada começam a ganhar forma definitiva.
Se há algumas semanas a Bora-Hansgrohe tinha anunciado que o seu chefe de fila para o Tour de França seria Leopold Konig, hoje essa ideia alterou-se e decidiram-se por Rafal Majka, invertendo assim os papeis inicialmente distribuídos (Konig para o Tour e Majka para o Giro).
O director da equipa, Ralph Denk, disse ao jornal Przeglad Sportowy que os objectivos da equipa para o Tour são top 5 com Majka, bem como, vitórias de etapas e camisola verde com Peter Sagan.
Jan Bakelants critica UCI
Jan Bakelants, ciclista da AG2R, está actualmente em Calpe num estágio com a equipa. O ciclista deu uma entrevista canal de televisão belga, Sporza, na qual não poupa as palavras na hora de criticar duramente a UCI.
"Neste momento vejo muitas coisas que estão a ir na direcção errada. Não percebo como a UCI permite que sejam criadas equipas e só mais tarde fique a saber que esses projectos não têm dinheiro. Também não percebo que na China decidam organizar alguma coisa e a corrida ganha imediatamente o status de WorldTour. Durante 10 anos tentou-se reduzir o número de provas para tentar que os melhores ciclistas estivessem presentes. Agora há, não tenho a certeza, mais uns 80 dias de competição adicionados ao calendário WorldTour. E para compensar, organizam corridas na Turquia, onde ninguém quer ir, e na China, onde ninguém sabe como vai ser. Acho que está tudo muito mal".
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